A falta de chips, uma realidade que se agravou no ano passado, em meio à pandemia de Covid-19, segue impactando de forma negativa as fábricas de todo o mundo que usam o item, como as montadoras de automóveis e as fábricas de eletroeletrônicos.
Um levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, a Abinee, aqui no nosso país 12 de cada 100 fabricantes do setor tiveram que parar parte da produção em junho por falta dos componentes eletrônicos.
Além disso, 32% das empresas confirmaram que o problema motivou atrasos na produção e na entrega dos produtos ao cliente.
Ou seja, a escassez mundial de chips causa, atualmente, no nosso país, atrasos ou interrupções de produção em quatro a cada dez fábricas de produtos eletrônicos, como tevês, notebooks e celulares.
Já o setor automotivo é o mais impactado por esse cenário.
Estimativas de âmbito mundial apontam que a falta de semicondutores já tenha travado a produção de aproximadamente meio milhão de veículos.
Por não terem chips disponíveis, diferentes fabricantes ao redor do planeta se viram forçadas a parar a linha e produção.
Vale destacar que um automóvel desses mais modernos usam dezenas de chips em sua montagem.