Atenção com os animais ganha a cada dia mais espaço na vida das pessoas. Mudanças na legislação criminalizam os maus-tratos, facilitam a convivência em habitações coletivas, direcionam normas para garantir o bem-estar dos seres cada vez mais amigos do homem.  

Motivo também, para muitos optarem pela alimentação sem carne, sensibilizados pela preservação da vida animal. 

No Brasil, 14 POR CENTO da população se consideram vegetarianos, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira, em 2018. 

Especialistas afirmam que além de proteger os animais, a dieta sem carne influi positivamente na qualidade de vida. 

A nutricionista Shila Minari afirma que alimentação vegetariana ou vegana (sem qualquer produto de origem animal) planejada pode auxiliar na prevenção e no tratamento de algumas doenças. 

São dietas que podem ser adotadas em todas as etapas de vida, desde a lactação, na infância e adolescência, e até mesmo na gravidez ou por esportistas. 

Outro estudo, feito pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) em todas as regiões do país aponta que 46 POR CENTO dos brasileiros deixaram de comer carne, voluntariamente, uma vez por semana. 

Para entender a diferença entre as várias formas de dietas sem carne, a vegetariana não inclui nenhum tipo de carne, laticínios e ovos.  

A variação ovolactovegetariana é a mais comum: não tem nenhum tipo de peixe ou frutos do mar, frango ou carne vermelha, mas inclui no cardápio laticínios e ovos. 

Mais comum na Índia, a versão lactovegetariana não consome ovos. 

Já a adesão ao veganismo é considera postura ideológica, uma vez que além da restrição alimentar, não inclui nenhum tipo de vestimenta, produtos, atividades ou eventos de qualquer natureza que envolva sofrimento animal.