O catarinense nascido em maio de 1918 no território que hoje pertence ao município de Xanxerê-SC casou-se cedo, aos 19 anos com a primeira esposa Zulmira Nunes dos Santos, com quem teve 15 filhos. Em 1961 mudou-se para a comunidade de Alto Verê e nesse mesmo ano Zulmira faleceu. Dois anos depois se uniu a Maria Grizon. Mais tarde mudaram-se para São José dos Pinhais. Há cerca de 9 anos ele veio morar com a esposa maria em beltrão, sendo que ela faleceu em 2018.

Conforme a filha Maria, pra ter essa vitalidade a alimentação do pai sempre está em dia.

E olha que o crédito de viver a cima dos 100 anos não é privilégio apelas do seu Alfredo nessa família.  O pai morreu com 105 anos e a mãe partiu aos 103 anos. Alfredo é o segundo filho de seis irmãos. Hoje estão vivos apenas ele e a irmã caçula, Francisca que tem 93 anos e está  em Foz do iguaçu.  E é provável que os filhos batam a marca.  O Fidersino, o mais velho da turma já chegou aos 84 anos.

E em uma conversa com um homem que atravessou gerações, a testemunha ocular da história nos remete a tempos que escola era coisa para poucos, pois o acesso era reduzido por fatores políticos e geográficos. Seu Alfredo lamenta o fato de não ter tido a oportunidade de visitar a escola. O pai e mãe também não frequentaram os bancos escolares. Mas existem algumas lições que é preciso aprender antes de ir à escola: coisas como exemplo e respeito, valores que não precisa nem de caneta nem de leitura pra gravar na memória.

E a dona Maria Silva, filha do seu Alfredo não deixa mentir. Exemplo e lições que passam de pai pra filho.

Fonte: RBJ