De cada 10 trabalhadores com carteira assinada no País, pelo menos dois fecharam acordo com o patrão, para evitar demissões. São mais de sete milhões de pessoas que aceitaram uma redução do salário e da jornada durante a crise do coronavírus. Ou até que acertaram a suspensão do contrato de trabalho, portanto ficarão sem pagamento, por um período.
Os números foram divulgados pelo Ministério da Economia.
No caso dos acordos individuais, o corte no salário e na jornada pode ser de 25, 50 ou 70%. E se for um acordo coletivo, a Lei permite qualquer percentual de redução. Quando o trabalhador aceita ganhar menos, ou até suspender o contrato, ele recebe, durante esse período, uma compensação do Governo que pode chegar ao teto do seguro-desemprego, ou seja, R$ 1.813,00.
A expectativa é que 24 milhões de trabalhadores com carteira assinada, no País, algo em torno de 70% do total, fechem acordos desse tipo com os patrões.