Pesquisas brasileiras avançam no estudo de um soro hiperimune que pode ter efeitos positivos no combate ao novo coronavírus.
O medicamento é semelhante ao utilizado contra a raiva e picada de insetos peçonhentos.
Segundo cientistas do Instituto Vital Brazil e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o antídoto é feito a partir do plasma sanguíneo de cavalos.
Os testes devem seguir os principios da reação orgânica na produção de agentes de defesa quando em contato com a substância controlada.
O soro antiveneno vem de parte do sangue do animal que criou anticorpos para combater a toxina inoculada.
O mesmo ocorre contra a raiva, a partir da injeção do vírus atenuado para evitar que o agente viral se de expanda no organismo.
No caso da Covid-19, os cientistas vão isolar e inativar o novo coronavírus. Depois, vão injetar em cavalos para provocar o desenvolvimento do reagente.
Os testes começam nesta quarta-feira. A previsão é que a próxima fase, com testes em humanos ocorra dentro de quatro meses.