Ainda sem data definida para reabertura das escolas, aulas devem retornar de forma gradual, possivelmente a partir de agosto. O esquema deve ser escalonado, primeiro com a volta dos alunos mais velhos e, depois, os mais novos.
As aulas presenciais devem ocorrer em dias alternados, num calendário escolar que mescla atividades à distância. Inclusive aos sábados. Também é prevista a ocupação dos colégios por grupos em turnos diferentes.
O esquema é discutido entre as secretarias estaduais e o Consed - conselho que reúne gestores educacionais em todo o país. O Ministério da Educação não participa do planejamento, enquanto o presidente Bolsonaro já manifestou intenção de reabertura total das unidades de ensino.
A divisão por faixa etária leva em conta o risco de disseminação do novo coronavírus.
O distanciamento dos menores é considerado preventivo, já que crianças mais novas são mais propensas a contrair a Covid-19 e não apresentar sintomas, mas podem ser transmissoras em potencial.
O chamado "modelo híbrido" tem obstáculos, principalmente pela dificuldade de acesso à internet banda larga, para acompanhamento das atividades online. Especialistas e os próprios dirigentes da Educação criticam a ausência do MEC do planejamento da educação básica no enfrentamento da pandemia tanto pela falta de direcionamento nas questões pedagógicas como na defesa de recursos para as ações.