Medicamentos não podem aumentar de preço por um período de mais dois meses, a partir do início de junho.
Já os planos de saúde ficam congelados por 120 dias, também a partir de 1º de junho.
A medida, aprovada no Senado, precisa passar pela Câmara Federal.
No caso dos remédios, o projeto de autoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM) amplia o congelamento por mais 60 dias.
O reajuste anual, que deveria ocorrer em abril, foi postergado por dois meses, por meio de Medida Provisória que começou a vigorar em 31 de março.
O prazo venceria em 1º de junho, agora, estendido até agosto.
Os planos de saúde privados devem suspender qualquer reajuste pelo período de 120 dias.
Na justificativa, aprovada quase pela maioria - com 71 votos - o senador lembrou que os convênios particulares estão numa situação favorável, durante a pandemia, com cancelamento das consultas, exames e cirurgias eletivas.
E destacou, também, que o país vive um momento de deflação de preços, o que inviabiliza reajustes.