Pandemia de coronavírus provoca o surgimento da desinfomia, nome dado para a desinformação sobre a doença com a divulgação de informações incorretas e boatos.
As principais fake news sobre a Covid-19 foram reunidas em um estudo da Organização das Nações Unidas, a ONU, feito em parceria com uma instituição internacional de jornalistas, sediada nos Estados Unidos.
A pesquisa mostra que enquanto cientistas atribuíam o surgimento da doença a um mercado de animais na China, já surgiam teorias da conspiração que acusavam desde redes 5G até fabricantes de armas químicas.
Foram identificadas notícias falsas sobre os sintomas, o diagnóstico e o tratamento da doença; estatísticas incorretas sobre o avanço do coronavírus; entre outras fake news.
Na avaliação do secretário-geral da ONU Antônio Guterrez, o jornalismo tem um papel importante para neutralizar os danos causados pela chamada pandemia da desinformação da Covid-19.
De acordo com o estudo, as fake news utilizam uma ampla variedade de configurações, como memes e sites elaborados, para tentar convencer as pessoas de que as mentiras são verdadeiras.
Reportagem do Correio Braziliense aponta que outro recurso é usar o nome de uma celebridade, influenciador digital ou político como fonte da informação.
No Brasil, o Ministério da Saúde criou uma página especial para combater as fake news relacionadas ao coronavírus.
O endereço é: saude.gov.br/fakenews