Entrou em vigor nesta terça-feira (09), o quinto aumento do diesel no ano. O preço do litro subiu 5,5% e passará a valer R$ 2,86. Em 2021 a alta é de 41,5%.
Junto com todos esses acréscimos do combustível, veio também o descontentamento dos caminhoneiros, que neste mês de março já deram indícios da insustentável situação.
Em entrevista a rádio Onda Sul, o presidente do SETCSUPAR (Sindicato das Empresas de Transporte e Cargas do Sudoeste), Luiz Carlos Dagostini, lamentou o reajuste e destacou que a preocupação é depois da safra.
“Apesar que estamos hoje em plena safra, o preço do frete e a demanda em alta, preocupa bastante o preço do diesel porque a safra daqui trinta dias termina, e o óleo diesel não vai baixar”.
Segundo ele ainda, não se projeta uma paralisação, porque os motoristas precisam trabalhar e aproveitar a demanda da safra, mas a preocupação é grande depois desse período.
“Aqui no Sudoeste está tranquilo, porque o caminhoneiro quer ganhar um pouquinho, quer trabalhar, fazer duas ou três viagens por semana, então não está ruim, o problema vai vim daqui sessenta dias”, afirmou o presidente.