Remédios podem ficar mais caros.
Já começou a valer o reajuste de até 4,88%, autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.
O índice é maior que a inflação de 2020, que ficou em 4,52%.
A regulação vale para universo de mais de 19 mil medicamentos vendidos pelas farmacêuticas em todo território nacional.
Cada empresa tem liberdade para decidir se aumenta ou não os preços e qual o percentual do reajuste, respeitando o teto de 4,88%.
A empresa que ultrapassar esse limite pode ser multada.
O cálculo para definir o reajuste máximo do preço dos remédios leva em conta uma série de fatores, como a inflação, o preço do dólar e o custo da energia elétrica.
Essa autorização para reajuste dos preços dos medicamentos costuma ser dada no fim de março mas, este ano, foi concedida com duas semanas de antecedência.
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos não informou os motivos da antecipação.