A pandemia de coronavírus impacta o sistema de saúde não só de forma direta, mas também de forma indireta.
E um dos reflexos da crise sanitária é a queda na quantidade de sangue doado.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, no ano passado, a queda no número de doações foi de aproximadamente 20%.
A pasta diz que, apesar da diminuição, não houve registro de desabastecimento nos hemocentros do país, mas os estoques precisam ser reabastecidos.
O sangue estocado nos hemocentros é fundamental para o tratamento de doenças como anemias crônicas e certos tipos de câncer, entre outras, e é também essencial para salvar vidas em diversos atendimentos de urgência, especialmente àqueles relacionados a pacientes que se envolvem em acidentes e apresentam hemorragia.
Deste o começo da pandemia, os hemocentros reforçaram os protocolos de segurança para não expor doadores ao risco de contaminação por coronavírus.
Para quem vai receber vacina contra a covid, a orientação do Ministério da Saúde é que a doação seja feita antes, já que após receber o imunizante, a pessoa fica temporariamente impedida de doar sangue.
Já quem contraiu a doença deve aguardar 30 dias após o desaparecimento completo dos sintomas para doar.
Lembrando que podem ser doadoras de sangue pessoas entre 16 e 69 anos de idade, em bom estado geral de saúde e com mais de 50 quilos.