Fundação Getúlio Vargas, a FGV, estuda um novo indicador para os alugueis de imóveis. A ideia é substituir o Índice Geral de Preços-Mercado, o IGP-M, que hoje é bastante utilizado na base de cálculo dos contratos.
Com a pandemia de Covid-19 e a desvalorização cambial, o IGP-M acumula 31,12% de alta em doze meses, concluídos em março. Em entrevista ao Estadão conteúdo, o economista e professor da FGV Paulo Picchetti disse que a fundação está na fase preliminar de estudos para encontrar parceiros e metodologia para um novo índice de alugueis. Mas ainda não existe uma data definida para a criação do indicador.
Ele reforça, no entanto, que a lei não exige o uso do IGP-M para corrigir os contratos e, da mesma forma, a utilização do novo índice não será obrigatória.